Cobertura fotográfica de casamento realizado na cidade de Curvelo em julho/2017.
Casamento Regina e Ademir
Visite nosso site para atualizações sobre fotografia de casamento e eventos sociais.
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Uma nova modalidade de festa de casamento tem feito sucesso em salões de Buenos Aires. À primeira vista elas são iguais às festas tradicionais. Exigem traje de gala, têm cerimônia, balada, bebida à vontade, mesa de doces e o aguardado momento em que a noiva joga o buquê. Mas um pequeno detalhe torna a nova moda peculiar. Os noivos e o juiz que celebra o casamento são atores e encenam uma história que serve de pretexto para o que as centenas de convidados mais esperam: se divertir.
Hoje em dia as pessoas buscam ser originais e diferentes na hora de planejar seu casamento. Muitas ideias são válidas e diferentes, mas outras já são bem mais ousadas e vão de encontro à tradição que muitos não arriscariam mudar!!
Até que ponto você estaria disposto(a) a ir para tornar seu dia único e inesquecível? Muitas pessoas não abrem mão de seguir determinados protocolos que são indispensáveis (ou não) para qualquer casamento. Levam em conta as superstições e procedimentos que quase nunca se alteram.
Eu particularmente, acho estes momentos espetaculares e demonstram realmente o amor que existe entre os noivos e o quanto estão dispostos a quebrar barreiras em nome do amor que sentem um pelo outro. Infelizmente ainda não tive a oportunidade de registrar um casamento desse jeito, mas me sentiria orgulhoso em fazê-lo!
Assista até o final e veja como a Ana surpreendeu o Rafael no dia do casamento deles. Emocionante!!
“Qual é o certo: ‘making off’ ou ‘making of’? Costumo usar o primeiro, mas já vi dos dois jeitos.” (Anelise de Souza)
A dúvida, como se vê, não é de português, mas de inglês. Isso não a torna menos relevante para o público brasileiro: making of (nada de efe dobrado, já veremos por quê) consagrou-se entre nós com um sentido que, antes de sua importação, costumava ser atendido pela expressão “cenas de bastidores” ou coisa parecida.
Trata-se do registro do processo de produção de um objeto cultural qualquer, filme, disco, show, ensaio fotográfico etc. Metalinguístico, o making of é geralmente um filminho promocional que se debruça sobre a ação de preparar a atração principal, tirando o espectador do auditório e levando-o para dentro da oficina dos artistas. A era do DVD ajudou a consagrá-lo.
Faz muitos anos que making of é figurinha fácil no vocabulário da imprensa cultural brasileira. Pode-se discutir – e discute-se mesmo – a implicação de nosso apetite anglófilo. Há quem julgue a importação de making of servil e desnecessária, pois poderíamos dizer a mesma coisa de outra forma. Para estes, optar por making of é algo tão idiota quanto chamar adolescente de teen. Outra corrente argumenta que o caso aqui é diferente, pois making of tem um sentido preciso – de produto acabado que inclui “cenas de bastidores”, mas não se esgota nelas – e contra a precisão é quixotesco lutar.
Os dois lados têm sua dose de razão. Seja como for, uma coisa é indiscutível: a degeneração ortográfica making off, que parece ser de uso ainda mais frequente do que a forma correta em nossa imprensa cultural, revela, esta sim, um traço constrangedor da macaqueação linguística – a ignorância alvar, a falta de juízo crítico. Se vamos ser anglófilos, que tal aprender um pouco de inglês, em vez de achar que dobrar consoantes é sempre mais chique?
Processo de produção (making) de (of) um objeto cultural, é só disso que se trata. Making off – substantivação de to make off, “fugir, dar no pé” – seria no máximo algo como fuga. Fuja dele.
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Fonte: Blog Sobre Palavras – Sérgio Rodrigues